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/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Com 487 óbitos em 24 h, Brasil tem 3 estados em alta de mortes por covid-19

Paciente é intubado por médico na UTI da Santa Casa de Maceió Imagem: Sílvio Romero/Divulgação
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O Brasil registrou hoje 487 novas mortes provocadas pela covid-19 e mantem estabilidade na média móvel de óbitos. No entanto, três estados tendência de queda nesta quarta-feira (28). Os dados são do consórcio de veículos de comunicação do qual o UOL faz parte.

Ao todo, o país já registra 158.468 óbitos causados ​​pela doença desde o início da pandemia. Foram 28.852 novos casos notificados hoje, elevando o total de infectados para 5.469.755 desde o início da pandemia.

A média de mortes dos últimos sete dias foi de 430 óbitos, o que representação estabilidade (-14%) em comparação com duas semanas atrás.

No final da tarde, o Ministério da Saúde divulgou 510 novas mortes e um total de 158.456 desde o início da pandemia.

Com o acréscimo de 28.629 novos diagnósticos, o total de infectados subiu para 5.468.270.

Ainda segundo o ministério, 4.934.548 pessoas já se recuperaram da doença, com 375.266 pacientes em acompanhamento.

13 estados em queda, 3 em alta

Treze estados brasileiros e o Distrito Federal queda na variação da média móvel de mortes por covid-19, enquanto três tiveram alta: Amazonas (62%), Amapá (60%) e Santa Catarina (17%).

O Amapá, no entanto, apresenta números baixos de mortes, entre 0 e 2 na última semana. O mínimo aumento nos números já coloca o estado em alta. Já o Amazonas tem apresentado de fato uma alta nos números de mortes. A variação foi entre 7 e 30, em um estado que chegou às variações de 0 a 3 em semanas anteriores.

Entre as regiões, apenas o Norte (19%) apresentam alta. Centro-Oeste (-29%) teve queda. As demais mantiveram estabilidade: Nordeste (-14%), Sudeste (-14%) e Sul (-9%).

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AM, AP e SC;
  • Estabilidade: AC, CE, ES, MA, MG, PA, RJ, RS, SE e TO;
  • Queda: AL, BA, DF, GO, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RN, RO, RR e SP.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, os especialistas informam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros registrados nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a estatística das estatísticas, por equilibrar como variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias – nenhum caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (8%)
  • Minas Gerais: estável (-14%)
  • Rio de Janeiro: estável (-3%)
  • São Paulo: queda (-21%)

Região Norte

  • Acre: estável (13%)
  • Amazonas: aceleração (62%)
  • Amapá: aceleração (60%)
  • Pará: estável (15%)
  • Rondônia: queda (-23%)
  • Roraima: queda (-73%)
  • Tocantins: estável (-15%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-17%)
  • Bahia: queda (-16%)
  • Ceará: queda (-31%)
  • Maranhão: estável (-6%)
  • Paraíba: queda (-26%)
  • Pernambuco: queda (-26%)
  • Rio Grande do Norte: em queda (-43%)
  • Sergipe: estável (-3%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-31%)
  • Goiás: estável (-24%)
  • Mato Grosso: queda (-35%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-30%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-32%)
  • Rio Grande do Sul: estável (1%)
  • Santa Catarina: em aceleração (17%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL , O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

www.noticias.uol.com.br/saude/

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