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Boletim – Situação epidemiológica da COVID-19 nos trabalhadores e trabalhadoras da saúde de Salvador, 2020

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Conheça informações do Boletim Epidemiológico  da  Secretaria Municipal de Saúde | Diretoria de Vigilância da Saúde/ 21 setembro 2020.

O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Cerest – de Salvador iniciou em abril do presente ano uma investigação epidemiológica com os trabalhadores e trabalhadoras da saúde, residentes do município, diagnosticados com a COVID19.

O objetivo dessa ação é conhecer essa essencial categoria no contexto da pandemia, assim como suas condições de trabalho, sua rede de contactantes e a cronologia da doença, para, através dessas análises, desenvolver meios para confirmação ou exclusão da exposição ocupacional ao SARS-CoV-2 e auxiliar na prevenção e proteção da saúde dos trabalhadores.

Esse boletim abarca os dados da primeira coleta e não visa exaurir o debate sobre a temática.

Perfil epidemiológico dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde

Nesta primeira coleta investigou-se 1.047 trabalhadores e trabalhadoras da saúde, através de contato telefônico, no qual aplicou-se um questionário padrão desenvolvido pelo Cerest, através da ferramenta Google Forms.

O critério inicial para a realização da investigação foi a identificação do trabalho na área da saúde e a confirmação diagnóstica da COVID-19. Esses dados foram recebidos através do CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) municipal, um importante parceiro para a implantação dessa atividade.

Como pode ser visualizado na tabela 1, o perfil desses trabalhadores é de predominância feminina (75,3%), com idade, na sua maioria, entre 20 e 59 anos, com uma pequena superioridade da faixa etária de 20 a 39 anos (55, 6%). Em relação a raça/cor, o quantitativo analisado é menor do que o total referido, pois nos primeiros 304 casos investigados (29%) não houve a obtenção de dados
dessa variável, assim, nos 743 (71%) pesquisados, a hegemonia é da cor parda, seguida pela cor preta, que totalizam 61% dos casos. Cabe ainda ressaltar que 21,7% estavam incompletas, sem o preenchimento.

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