Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sábado, novembro 23, 2024
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Rede HG, na BR116, obriga trabalhadores com suspeita de Covid 19 a saírem de férias

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Diretores do Sinposba em trabalho de base nos postos de combustíveis da Região do Recôncavo, na BR 116, ao inspecionar a Rede HG, comprovaram que a direção vem, de forma inadequada, obrigando trabalhadores com suspeita de Covid 19, mesmo apresentando atestado médico, a saírem de férias.

Essa empresa já foi alvo, em 2010, de denúncias do Sinposba aos órgãos fiscalizadores, por não respeitar os direitos dos trabalhadores.  O Sindicato encaminhou relatório de inspeção, fruto do trabalho de base, o que levou o Ministério Público do Trabalho – MPT a encaminhar notificações recomendatórias aos postos de combustíveis da Região do Recôncavo que abrange a BR116.

 Absurdo. Novas vidas valem mais que o lucro

Para o presidente do Sinposba, Antonio do Lago, a empresa recebeu uma notificação recomendatória exigindo respeito ao direitos trabalhistas; no entanto, continua a desrespeitar as relações de trabalho garantidas na Convenção Coletiva de Trabalho – CCT da nossa categoria. Afirma que a entidade encaminhará, mais uma vez, e em caráter de urgência, denúncia aos órgãos fiscalizadores para averiguar essa situação que prejudica os trabalhadores e trabalhadoras.

“Dessa vez a falta de respeito da direção da empresa ultrapassou os limites de exploração e desumanidade, ao não reconhecer os atestados médicos dos trabalhadores com suspeita de Covid19, que garante a eles isolamento social obrigatório e tratamento médico; a empresa, de forma oportunista e inadequada, obriga esses colegas de trabalho a saírem de férias. Erra muitas vezes, ao não respeitar o pacto social que garante a segurança dos trabalhadores durante a pandemia, o estado de saúde, e, consequentemente, o direito sanitário dos trabalhadores, descanso e isolamento decorrente da doença, bem como demonstra ganância ao “conceder” férias, direito assegurado na Consolidação da Leis de Trabalho – CLT, que não pode ser barganhado por nenhum patrão, muito menos para os trabalhadores realizarem tratamento médico. Para nós, nossas vidas valem mais do que o lucro,” disse Antonio do Lago.

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