Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sábado, novembro 23, 2024
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Muito Triste – Já são mais de dois milhões de vítimas da “gripezinha” de Bolsonaro no Brasil

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O Brasil já soma 2.048.697 de casos confirmados da Covid-19 e 79.533 mortes nesta segunda-feira (20). Nos últimos sete dias foram registrados 1.055 óbitos a cada 24 horas em média, segundo dados divulgados pelas secretarias de saúde dos estados, o pior índice do mundo.

Muitos especialistas alertam que os número reais devem ser maiores, principalmente em função da falta de testes, o que a ex-presidenta Dilma classificou com razão de “maior crime do governo contra o povo brasileiro”.

Atestado

A tragédia sanitária é mais um atestado da cegueira e incompetência do governo da extrema direita. O custo em vidas humanas e prejuízos econômicos deste comportamento é inestimável.

No início da crise sanitária, Bolsonaro classificou a covid-19 como “gripezinha”, participou de manifestações golpistas, incentivando aglomerações, mobilizou empresários para uma marcha ameaçadora contra o STF e o isolamento social e fez campanha de um remédio duvidoso e perigoso para combater a doença. Informou ter testado positivo, mas não mudou de conduta.

Tapar o sol com peneira

Incomodado pelos fatos, procurou falsear as estatísticas, com a cumplicidade do Ministério da Saúde, que ele militarizou e destruiu. Mas o tiro saiu pela culatra.

Foi como tentar tapar o sol com peneira, pois os dados originais são colhidos nos estados e municípios e encaminhados primeiro às secretarias estaduais de Saúde.

Experiência internacional

O que se sabe, e inúmeros profissionais da saúde têm reiterado, é que milhares de vidas poderiam ter sido poupadas se a conduta do presidente, única no mundo, fosse menos insana.

Além de salvar vidas, a contenção da pandemia reduziria os impactos deletérios sobre a economia, permitindo uma recuperação mais imediata e efetiva, assim como a preservação de empregos e renda.

É o que sugere a experiência internacional. Mas o governo menosprezou as recomendações da OMS, deu de ombros à necessidade de comprar no exterior testes e equipamentos médico-hospitalares e teimou numa aposta errada na abordagem da “gripezinha”.

Fora Bolsonaro

Não falta dinheiro para importações e investimentos na saúde. O governo pode recorrer inclusive, por maio do Banco Central, à alternativa de imprimir dinheiro sem maiores riscos de inflação neste momento de recessão, conforme sugerem inúmeros economistas.

Mas o Executivo não utiliza nem mesmo os recursos já orçados e disponíveis. Prevalece no governo o descaso, a incompetência e a indiferença em relação à saúde e à vida do povo brasileiro.

O Brasil é o segundo no ranking global de vítimas da covid-19. Uma vergonha para a nação, resultado de um atentado à saúde pública que escandaliza a opinião pública mundial. Mais um crime do neofascista Jair Bolsonaro. Mais uma razão para destitui-lo da Presidência.

www.ctb.org.br

Casos e mortes por coronavírus no Brasil em 20 de julho, segundo consórcio de veículos de imprensa (atualização das 13h).  País tem 79.590 mortes por Covid-19 e 2.102.559 infectados.

O Brasil tem 79.590 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta segunda-feira (20), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Desde o balanço das 20h de domingo (19), sete estados atualizaram seus dados: CE, DF, GO, MG, MS, RN e RR.

Veja os números consolidados:

  • 79.590 mortes
  • 2.102.559 casos confirmados

Às 8h, o consórcio publicou a primeira atualização do dia com 79.535 mortes e 2.100.112 casos confirmados.

No domingo (19), às 20h, o balanço indicou: 716 mortes pela Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 79.533 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.055 óbitos, uma variação de +3% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Sobre os infectados, já são 2.099.896 brasileiros com o novo coronavírus, 24.650 confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 33.389 por dia, uma variação de -9% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Progressão até 19 de julho

No total, oito estados apresentaram alta de mortes: PR, RS, SC, MG, GO, MS, PA e TO.

Veja como o número de novas mortes tem variado nas últimas duas semanas:

  • Subindo: PR, RS, SC, MG, GO, MS, PA e TO
  • Em estabilidade: ES, SP, DF, MT, AC, AP, AL, BA, MA, PB, PE e PI
  • Em queda: RJ, AM, RR, CE, RN e SE
  • O estado de Rondônia não divulgou os dados até as 20h. Também não divulgou seus dados no sábado (18). Considerando os dados até as 20h de sexta (17), estava em estabilidade (+10%).

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Estados com média móvel de mortes subindo — Foto: Arte G1

Estados com média móvel de mortes subindo — Foto: Arte G1

Estados com a média móvel de mortes em estabilidade — Foto: Arte G1

Estados com a média móvel de mortes em estabilidade — Foto: Arte G1

Estados com a média móvel de mortes em queda — Foto: Arte G1

Estados com a média móvel de mortes em queda — Foto: Arte G1

Brasil tem 79.533 mortes por Covid, aponta consórcio de veículos de imprensa
Brasil tem 79.533 mortes por Covid, aponta consórcio de veículos de imprensa

Sul

  • PR: +38%
  • RS: +64%
  • SC: +125%

Sudeste

  • ES: -3%
  • MG: +29%
  • RJ: -17%
  • SP: +8%

Centro-Oeste

  • DF: +8%
  • GO: +33%
  • MS: +29%
  • MT: +3%

Norte

  • AC: 0%
  • AM: -24%
  • AP: 0%
  • PA: +17%
  • RO: não divulgou os dados até as 20h. Também não divulgou seus dados no sábado (18). Considerando os dados até as 20h de sexta (17), estava em estabilidade (+10%)
  • RR: -62%
  • TO: +50%

Nordeste

  • AL: -15%
  • BA: -4%
  • CE: -24%
  • MA: +3%
  • PB: +7%
  • PE: +4%
  • PI: -4%
  • RN: -30%
  • SE: -20%
Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).

www.g1.globo.com

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