A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus agravou a situação da população mais carente com contrato no programa Minha Casa Minha Vida para a Faixa 1. Quer dizer, quem tem renda de até R$ 1.800,00. Muitos mal têm condições de se manter nesse período e ainda correm risco de perder a moradia.
A suspensão do pagamento das parcelas do financiamento para as famílias com baixa renda, que varia entre R$ 80,00 a R$ 270,00 mensais, é uma cobrança da UNPM (União Nacional por Moradia Popular) há mais de três meses. Mas, o governo Bolsonaro não se posiciona e ignora a situação às solicitações do movimento.
A vida ficou mais cara durante a pandemia para quem mais precisa de renda. A maioria é trabalhador informal e teve as atividades interrompidas. Além de não conseguir cumprir os pagamentos do financiamento, a população está enfrentando dificuldade em se manter, pois os gastos com água, energia elétrica e gás aumentaram com as pessoas em casa.
Alguns projetos de lei que visam suspender o pagamento das parcelas para os integrantes da Faixa 1 enquanto durar o estado de calamidade pública tramitam no Congresso Nacional. É o caso do PL 795/2020 quue se arrasta há meses na Casa. O projeto proíbe a cobrança de juros e moras sobre as parcelas suspensas. Se aprovado, pode beneficiar 1.400 milhão de famílias.
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