Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Trabalho informal segue em alta e país tem quase 12 milhões de desempregados

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Taxa de desemprego cede e fica em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro. Mas trabalho sem carteira ou autônomo ainda cresce mais do que o formal

Com o emprego sem carteira e o trabalho autônomo crescendo acima da formalização, a taxa de desemprego ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, segundo informou o IBGE nesta sexta-feira (28), abaixo de outubro (11,6%) e de janeiro do ano passado (12%). O número de desempregados foi estimado em 11,913 milhões. A desistência de procurar emprego também ajudou a reduzir a taxa.

De acordo com o instituto, são menos 453 mil desempregados no trimestre (-3,7%) e menos 712 mil em 12 meses (-5,6%). Estável no trimestre, o total de ocupados cresceu 2% em um ano e chegou a 94,151 milhões.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua – apesar do pequeno recuou na taxa de desemprego – seguem apontando para um alto índice de informalidade, que atinge 40,7% dos ocupados – são 38,3 milhões de trabalhadores informais. Esse índice se mantém praticamente inalterado: foi de 41,2% no trimestre encerrado em outubro e de 41% há um ano.

Desalento atinge 4,7 milhões

Em 12 meses, o número de empregados com carteira no setor privado cresce 2,6%, com acréscimo de 845 mil, para um total de 33,711 milhões. Mas o total de empregados sem carteira aumenta mais, 3,7% (419 mil), e chega a 11,673 milhões. E os trabalhadores por conta própria somam 24,575 milhões, alta de 3,1% – mais 745 mil. Assim, o trabalho informal segue aumentando mais do que o formal.

Segundo o IBGE, a chamada subutilização da força de trabalho, que inclui pessoas que gostariam de trabalhar mais, inclui 23,2% do total. São 26,390 milhões nessa situação. E os desalentados – aqueles que desistiram de procurar emprego – atingem 4,698 milhões, praticamente estável no trimestre e pouco acima de janeiro do ano passado. São 4,2% do total, o que também ajuda a reduzir a taxa média de desemprego.

Estimado em R$ 2.361, o rendimento médio ficou estável tanto na comparação trimestral como na anual. O mesmo acontece com a massa de rendimentos, que atinge R$ 217,4 bilhões.

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